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Mostrando postagens de 2014

DIVAGAÇÃO

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Labuto em tempos indissolúveis Nas encostas do meu cerne mergulho profundamente Diversas faces se mesclam, sei o quanto isso é preciso Nesse espectro de mulher, inspiro-me Acossada estive nas mais remotas das tempestades Estradas fúnebres em bifurcações tênues Forças enfraquecem em dilemas infindáveis Desnorteiam a alma do meu rumo Os mitos que se abrigam e brigam nas arenas, são destemidos Sozinha me atiro em defesa, percebo incertezas e dúvidas que  pairam provocando em mim rupturas na minha fé Compulsiva atrelo o que ainda me resta Vejo lírios, vejo girassóis, vejo um vasto jardim de flores silvestres Penso: tudo isso é uma grande miragem! E o meu pensar é absorvido pelo meu sentir.  Sinto.  Sinto Deus.  Sinto Deus dentro de mim.  IMAGENS LIVRES: Acessado em: . <   universodasflores.wordpress.com  > . Disponível em: 11/12/2014, 22h50min

INEVITÁVEL

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Em solitárias noites frias em sonhos teu vulto percorro tu me afagas por todo corpo eu ávida por tê-lo, me sacia Nossos corpos voluptuosos ardentes de desejos brio deslumbramos em misteriosos dezembros em noites no cio E neste delírio que me inclino nos arrepiamos loucamente tu serás meu próprio inquilino neste amor inconsequente Corpos unidos num calor devido te abrigo no colo do meu íntimo saboreio esse teu jeito atrevido tu me ocupas feroz feito cimo Dos poros exalam fúrias da paixão ao cume chegaremos sedentos que se desfaça qualquer ilusão juntos em lascivo prazer, que alento! E, o lado da cama o vazio subsiste no despertar do dia acordo e vejo e não nego o quanto fiquei triste coloco-me entre as linhas e escrevo

VIAJAR É PRECISO

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O tudo e o nada antagonizam-se.  Do nada perceptível há um tudo, às vezes, imperceptível. A incógnita permeia os labirintos desconexos.  O passado faz parte, contudo, por favor, permaneça em seu lugar.  Nada de tormentos.  E, na GLÓRIA, exaltar o movimento... enaltecer a vida... transmutar o sentir funesto em benévolo. Pois o tudo e o nada, enredam-se em mim, e neste ínterim... recuo... paro... respiro... e avanço.  IMAGENS LIVRES Acessado: . <   > . Disponível em: 02 de dezembro de 2014, 10h50min

SOLITUDE

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Subo no mais alto dos monte, e lá permaneço Vejo todas as minhas emoções passarem diante de mim Vejo meus medos serem alçados e destruídos Os vejo também renascerem e serem possuídos É um ir e vir, num verdadeiro devir Na minha mente tumultuada de percalços, silencio Respiro Lágrimas brotam Temores e súbitos se antagonizam No meu existir longínquo, caracterizo-me nas minhas errâncias E nesta condição enxergo o estado de inquietude Ressurjo como labaredas.  IMAGENS LIVRES Disponível em: . <  www.assombrado.com.br > . Acessado em: 26 de novembro de 2014, 17h00min

NÓS DOIS

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Irresistível é o teu pedido audacioso que me boliça e que me desconcerta aceito, por sorte um cavalheiro ditoso irei açodando, e a ti revelarei na cela E agora somos nós dois neste alvéolo toques, cheiros, cicio, tudo me seduz e na total entrega formamos um elo alcovitaremos em cios desejos nus Tua pele exala algo que me prende unindo-se a minha que te desperta sem protocolo algum que surpreende açoitamo-nos sem a menor pressa Deixamos os anseios falarem por si alçamos juntos neste conluio ardente desejo-te tanto e também tu a mim que saciaremos neste enleio latente E neste entrelace que avança e recua nos envolvemos nesta grande magia não há teorema que explica essa puia fervorosamente saciaremos esta orgia... Sadia!

POR ORA: ATÉ LOGO!

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Por motivos fúteis, e no decorrer da pura insignificância dos nossos atos... Nos separamos. Às vezes, atos impuros nos cegam com viseiras transparentes. E a melhor forma para driblar tais circunstâncias é o afastamento, mesmo que provisório.  Sofremos. Camuflamos sentimentos como deles jamais os teríamos sido ecônomos. E assim, cada um a sua maneira buscou viver harmoniosamente, com o que, a sua volta, possuía. Sentimentos que os antes enumerados e verbalizados por nós, neste momento, tomavam outro rumo. Estranho destino. Anos se passaram. Argumentos hipotéticos desfilavam em nossas mentes ruidosas. Lembranças de outrora sempre pairavam, e a saudade não se intimidava em se fazer presente. Continuamos as nossas investidas, sem atropelos. Cada um no seu próprio rumo e ritmo. Acontecimentos outros se materializavam.  Rente à uma noite gélida. Garoa paulistana. Descomprometidos, estávamos no mesmo bar. O reencontro estava por vir. De súbito, os olhares se encontraram: su

SUPLÍCIO

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Cometi Suicídio. Tentei sair da emboscada,  resistência inútil turbulências e inconsistências destino cruel golpeou-me eminentemente fracassei com tamanha apatia tornei-me a plateia do meu próprio show um show sem vida, sem comédias, sem aplausos, sem urdidura, sem beleza descubro que no meu imo adorna um ser inumano perplexa, choro o que poderia permanecer intacto,  enclausura-se de súbito, reajo na coxia, o mal é aniquilado o alívio foi imediato por razões extremas meu anonimato segue outra diligência e a vida, um outro espetáculo o verdadeiro cerne desponta para uma  nova existência.

ALMA GÊMEA

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Sentimentos negativos pairavam por anos no outro busquei todas as lágrimas secaram até que por fim te encontrei Em vários rostos me enganei ferindo-os, pois pensava em ti com certeza não mais temerei alegro-me e canto como colibri E na intimidade do meu viver a alma gêmea fora negada pois não conseguia entender Que a busca que tanto almejava a minha frente se apresentava e era a mim mesma desejava ter **Este soneto foi baseado no texto de Adenáuer Novaes - "Encontro Feliz" do blog que acompanho:  http://adenauernovaes.blogspot.com.br/** IMAGENS LIVRES. < busca-esiritual.blogspot.com >. Disponível em: < . data: Acessado em : 21 de setembro de 2014, às 13h30min.

PÔR DO SOL

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E no revir ao vulto grasso dou-me ao teu esplendor relaxando todo o meu lasso ignorando a minha tenra dor O sol em despedida sutil proclamando sensações laxativas no horizonte d'um laranja pueril anunciando inúmeras investidas De igual modo em seu alvor regozijo-me em pleno tripúdio no romper da aurora em flor Com pujança e total vigor excito-me em elixir prelúdios como num esparsa de amor IMAGENS LIVRES. <  meioambiente.culturamix.com  >. Disponível em:< . data:image/jpeg;base64,/9j/ >. Acessado em 19 de setembro de 2014, às 09h11min.

COLISÃO

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Nossos corpos em êxtase corre o sangue quente na nudez lasciva. https://www.google.com.br/search?=IMAGENS+GRATUITAS+DE+ENAMORADOS

ENGASGA

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Gaza, alucinada, desvairada mulheres de preto nas sextas-feiras continuam suas jornadas.

SIMPLES ASSIM

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                                               http://www.aascj.org.br/home/tag/flores/ Nada como ter uma página florida plasmando a mais pura fragrância regozijando os corações todo dia encantando os leitores à distância

O MAR III

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O mar revela meus ínfimos segredos unifica meu sentir e dilata meu viver complacente, revigora meu engreno desata em atavism o todo o meu ser.

SEM NEXO

Como posso ladrilhar de forma linear pelos canteiros do meu versejar, se descubro que nas intempéries constam desde remota história  as vertentes  nuances do meu pensar? Descobertas insólitas... descobertas ordinárias... descobertas ingênuas... Mal importando a quantidade, significando as referências. É puro movimento.  E neste comenos,  me descubro em  atos silábicos, contos enfadados,  traços lascivos, e me dialético à entrega. Póstumo a mim mesma. E assim, "tudo flui" ( panta rei ). Louvo a ti Heráclito de Éfeso.

DESILUSÃO

Desolada investida quisera ser preferida realidade indevida assola minha vida... Pleiteio tua sina adereços, afagos infames insígnias anseios afogados... Frustrada energia fatalmente cedida evaporar eufonia desejo ser ouvida... Sou a flor*, encanta a mais bela*, chama suplícios, alma* santa aclama-me, espanca*! *Florbela Alma Espanca P.S. o poema é da minha autoria. Cito Florbela por ser inspiração aos meus escritos. 

NANOCONTO

Em passos não tão ligeiros, porém largos e estáveis, eu perambulava sem rumo, descontraída e sem a menor pressa, e os acontecimentos se desenrolaram assim...   Tarde de sol ameno. Uma leve brisa desfilava suavizando o mormaço, embora já estivéssemos em meados da estação do calor que prometia ser a mais quente dos últimos verões. Atravessei a praça. No visual nada de incomum: pais brincando com seus filhos; adolescentes em patins; jovens em suas bikes ; outros viajando em suas leituras; casais enamorados... uma típica tarde de sábado. De súbito, deparai-me com aqueles olhos mel que me fitavam. O fôlego faltou-me e a distância para recuperá-lo parecia totalmente fora de alcance. Um arrepio estranho começava traçar seu trajeto, cuja sensação não me lembro ter sentido antes. Não conseguia fixar o olhar, minhas pálpebras batiam descompassadamente, meus olhos simplesmente não me obedeciam. Com certeza minhas pupilas ultrapassavam o globo ocular. As palmas das minhas mãos desmanchav

CINQUENTA OU SIM, AGUENTA!

Cheguei. Momento ímpar. Eu imaginava que ao atingir esta etapa da vida - meio século - consumaria a realização plena, no entanto, percebi que essa combinação, está em conformidade com a condição de estado, sendo assim, é fragmentada e momentânea, além de ser: insaciável, transponível, ininterrupta. É uma construção diária.  Haja fôlego e dominação das emoções oponentes... Prossigo! Eu advenho de uma família composta por quatro figurantes, cada um protagonizando a sua própria história. Todos imbuídos e desejosos em dignificar os valores e saborear os aborrecimentos com gostinho de vitória.  Logo cedo, aos quatro anos, veio a fatalidade, o arrimo de mãe desestruturaria a base familiar, todavia, mesmo com a dor prematura, jamais perdi o anseio de seguir adiante. A traquinagem logo se confirmou na primeira infância, e combinava perfeitamente com o pai austero, autoritário e compulsivo às agressões - tática desenvolvida para enaltecer uma educação equivocada - assim, o cenár

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O que é isso? Período que vai das incertezas, aos sonhos mais extravagantes; dos desejos sublimes e possíveis, aos ídolos distantes; dos melindres juvenis, a ânsia por viver; das inquietações que parecem desnortear o rumo, ao brilho do olhar com a certeza de nunca ter perdido o leme; da inocência pueril, as primeiras indagações sobre o mundo e suas variantes; é um verdadeiro desfile de sensações: que fissura, que acalma, que dilata, que divaga, que fustiga, que conforta, que provoca. É isso. Isso é completar dezesseis anos - luz no olhar, luz na alma!

AO TE VER PASSAR...

meus pensamentos soluçam as palavras secam no sertão da minha boca as pupilas sapateiam no mosaico da íris o coração ressoa como uma cuíca ritmada Ao te ver passar... as pernas parecem ensaiar numa pista de gelo o nada desce pela garganta hidratando coisa alguma sensações térmicas alternam a sudorese gestos tímidos anunciam o flerte juvenil Ao te ver passar... ora apareço, ora me escondo neste cenário de múltiplos sentimentos raios solares no horizonte despontam ressurgem solitárias noites de luar Ao te ver passar... disciplinadas, as estações se intercalam natais se comungam ano após ano e entre lágrimas que rolam sem cessar Ao te ver passar... meus pensamentos continuam a soluçar!