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Mostrando postagens de agosto 31, 2008

INCÓGNITA

Dôra persistia, porém, não suportava mais. A dor insistia permanecer atormentando seu corpo frágil, atrofiando inclusive seus pensamentos mais sutis. A morte era certa. Precisava apenas contribuir para que o destino cumprisse o fado. Resolveu deitar-se e aguardar. As horas passavam e seu estado era o mesmo. Soluções mórbidas num labirinto de incertezas lentamente esmiuçavam diante do seu olhar opaco. Último suspiro, única certeza, era o fim.