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CELEBRAÇÃO

Momento de regozijo. Como compreender? Dos sentimentos atrozes às emoções refinadas. Esse é o trânsito natural nesse período onde a sensibilidade aflora inesperadamente. É nesse ínterim que a paz, a civilidade, a plenitude e, sobretudo o amor despontam amaciando o olhar, colorindo o riso, fortalecendo o abraço, intensificando o perdão, glorificando o afeto. É um verdadeiro enredado de cores vibrantes. É o badalar dos sinos que ressoa aos quatro cantos. São anjos, querubins, serafins, orixás, santos, fadas, gnomos que comungam dos mesmos desejos direcionando-os à uma força maior. Os deuses internos que ontem sabotavam em delírios exaltando percepções alheias, hoje em estado viril permeiam em solicitude. É a natureza imortalizando em sua excelência o improviso do impossível e contracenando com a pureza d'alma de cada ser. É exalar pela porta universal os mais belos sentimentos. Os elos se fortalecem... As correntes se formam. Verdadeira contemplação! Não se compreende esse momento.

FÔLEGO

Ele se mostrava rude. Definitivamente distante. A vida o colocava em armadilhas que sua franzina compreensão o destoava da realidade. Movido por desejos infames e incansáveis devaneios, refletia com ardor. Sabia que esse mergulho perpetuaria em resultados salutares. Ativamente aguardaria o benefício.

A FLOR

Fitei por horas. Seu desenho belo e encantador enfeitiçou-me Meus olhos marejaram embevecidamente Pétalas adocicadas suavam gotículas de ternura Exalava uma fragrância que entorpecia meus sentidos O êxtase absorto comungava do mesmo gáudio A unidade plasmou um imenso jardim E de súbito levitei,  Sobrepujei num mar de rosas brancas Embriagando-me da brandura que dissipava Momento uno... Momento reflexivo...  Momento de grande júbilo!

MEU ÍNTIMO

Imergi profundamente. Busquei chispa de luz e encontrei mínimos gravetos incandescentes. Permaneci inexpressiva por algumas horas. Só observando. Sensação de desconforto, sentimentos nulos, soluços inalterados, todos se alojavam no pátio ilimitado do meu ser. E compreendi que nesta cela de estímulos diversos pernoitavam desfechos que a minha limitada visão não os via. Neste momento as sombras ganharam transparência e uma sensatez translúcida. Emergi.

DORES E AMORES

Depois de me perder  nunca mais fui o mesmo naquele mar azul dos seus olhos meu porto seguro encontrei! Perder um amor entristece a alma  mas nada como um novo para ressuscitá-la! Sorriso abrasador que queima-me por dentro tirando-me da dor foi assim que me apaixonei por essa flor! Linda e graciosa, brotou de repente na minha vida e coração como a mudança do inverno para o verão! Apareceu de repente Como a luz em meio a escuridão minha mente se alegra  com essa bela aparição será que existe ou não? No começo foi difícil assumir a relação pois a perda não deixou espaço no meu coração! Vejo-a nas nuvens, no reflexo da água,  no ar, sinto-a numa linda canção de ninar! Eu a vejo com olhares diferentes que ninguém o vê sou eu seu único amor que ninguém vai saber! É um amor transparente um doce sonho ou um lindo pesadelo que ficará na minha mente por outras vidas em zelo! E assim vou vivendo com

SEM TÍTULO

No casco do acaso, é maduro, engulo. No teto do desejo amparo, encalho desfaço o traço engano o desprezo detono melancolias. E no elixir da vida desfruto o apreço, desço a encolha, gabo as nuvens. E meu sertão de  caatingas vazias suplica a pedra,  a mão, a carícia!

SEM TÍTULO

Quis silenciar a alma recolhida no quarto sem paredes. Lembranças outrora  de primaveras, delgado leme da voz que ecoa, é alçar no deleite das alcovas ou peregrinar em olhares que divagam? Entre as teias que medram meus anseios, meus castelos repassam reflexões em neve dilatam as pupilas, despertam os girassóis e o no calar do meu ser, cresce em prece na melodia silenciosa do calor que aquece!

A JANELA

Por sua greta observo o mundo: vejo a arrogância enaltecida, a tristeza encabulada, a supremacia desvairada, turbulência descontrolada, sobretudo, no sorriso de uma criança: vejo a paz que abranda, a alegria que alivia, a esperança que alenta, a harmonia que acalma, a ternura que sustenta, a fantasia que aprimora, o equilíbrio que alimenta. Enfim, vejo a vida que pulsa, que move, que anima, que aquece, que embala, que excita, que agita!

CAUSA NOBRE

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 Observa-se ultimamente através dos meios de comunicação a imprudência descabida de pessoas equivocadas que se utilizam da má conduta para maltratar animais. Pobres infelizes! Felizmente, o descomprometimento de alguns fortalece o comprometimento de muitos - verdadeiros seres humanos - imbuídos em salvaguardar animais que sofrem maus-tratos. A mobilização de vários grupos preocupados na defesa aos animais ocorreu hoje - 22/01 em várias cidades brasileiras. São manifestações assim, que demonstram verdadeiramente o singelo ato de fraternidade.  Afinal,  os animais são seres vivos instintivos, não possuindo o pensamento, privilégio de nós "pessoas" ditas racionais. Eles possuem a natureza como aliada; se alimentam, se reproduzem e morrem, como o ciclo natural da vida.   Que essas ações se multipliquem corroborando para a efetivação de uma legislação mais ativa quanto a penalização àqueles que cometem crimes contra animais.  A foto acima foi tirada hoje - 22/01 - no J

TU

Quero sentir o teu suor juntar-te ao meu...  Quero sentir o teu coração pulsando descompassadamente ao me sentir por perto...  Quero olhar nos teus olhos e perceber tuas emoções, teus alentos, teus amores, teus desejos...  Quero sentir teu perfume natural...  Quero viajar nos teus lábios e sentir o gosto do amor...  Quero beijar-te muito e descobrir quem és.

RIR

Fiz um convênio com o riso, Ele titubeou, por fim, consentiu. Gargalhamos noite adentro.