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Mostrando postagens de julho 20, 2008

PERPLEXIDADE

Algo que me deixa completamente perplexa é o alto grau de desrespeito ao próprio ser humano. Isso não é uma burrice? Conforme a Bíblia e o que foi passado pelos nossos pais é que somos todos irmãos e imagem e semelhança de Deus, pois bem, só esqueceram de nos dizer que carregamos nos nossos genes algumas dosagens de burrice – há uma variação de pessoa a pessoa é claro - sim porque isso só pode ser hereditário, se desde o início dos tempos desrespeitamos os nossos “irmãos”? E o que é pior... Temos sempre a razão! Agora imaginem todos terem a razão pelos seus desrespeitos, por suas condutas impensáveis (que loucura!), aonde vamos parar? Provavelmente no mesmo lugar, num lugar onde se possa ter uma visão mais ampliada com relação a todos os nossos passos retardos, num lugar onde nos deparemos de frente com os nossos algozes, num lugar onde nos deparemos de frente com nossas vítimas, num lugar onde se possa planejar, reorganizar, transmutar as ações que outrora prejudicaram acima tudo nós

INDIGNAÇÃO

A humanidade urge pela Paz! As perturbações sociais permeiam tanto os rudes como os mais humildes. O que é ser íntegro? Segundo o Aurélio: é ser perfeito, completo, exato, puro. No momento vivenciamos uma democracia onde elegemos pessoas que “supostamente” acreditamos na integridade e dignidade da composição das suas responsabilidades como homens públicos. Dentro desse pequeno e humilde ensaio, pergunto: - O que os municípios, estados, governos estão fazendo pelo seu povo? Será que em pleno século XXI, vivemos ainda numa aristocracia-feudal disfarçada, camuflada, onde o jogo do poder e a dissimulação estão acima de tudo? Onde a alienação ainda é algo preponderante, necessário e prioritário, como se o ser humano não pudesse opinar ou optar pelas suas aspirações e terem o crescimento e desenvolvimento merecidos? Onde o jogo do poder norteia de forma clara e evidente as camadas sociais sustentando a lei dos mais fortes? Onde a imaginação e criatividade só serão válidas quando beneficiarem

CONSIDERAÇÕES

Em análise ao texto Vender (abaixo), achei prudente fazê-lo junto ao grande educador Paulo Freire, talvez por ter encontrado em Freire um humanismo que de certa forma “mexe” comigo. O estudo e a importância que dá ao sujeito em questão – ser humano – é algo inusitado e nobre. A explicação / crítica que faz sobre o “saber”, a meu ver está muito ligado à forma como desenvolvo o meu trabalho, é o que chama de “memorização mecânica de conteúdos” – “...O senhor adquirindo o produto vai agregar ao seu custo-benefício uma vantagem muito grande, o valor é alto, mas, vale a pena...” – é um discurso repetitivo e decorativo, nada de novo, a não ser quando desenvolvido um equipamento com um componente a mais ou a menos, melhorando assim seu processo tecnológico – um trabalho extremamente mecânico e técnico. Paulo Freire fala da história como sendo peça fundamental e que estão interligadas nas nossas escolhas e situações atuais, como seres mutáveis e disponíveis ao movimento, a interiorização e tra

VENDER

A persistência, a autoconfiança, a determinação e a criatividade são características inerentes e importantes àqueles que exercem a função de vendedor, sem, contudo serem específicos. Há, todavia, um grupo de pessoas que, apesar de apresentarem estas características, não são exímios vendedores. Encaixo-me neste grupo. Meu trabalho é dinâmico, porém possuidor de inúmeras variáveis da qual é necessário que o ocupante da área tenha um determinado “molejo” para saber lidar com as diferenças. Nesse primeiro momento parece ser até contraditório ser possuidora das características citadas acima, e o fato das mesmas fazerem parte da função em discussão, simplesmente não há um fascínio pela função porque é um trabalho enfadonho, chato, desestimulante, irritante, maçante, mentiroso (vendo algo da qual não tenho a certeza da sua eficácia). Porém, a necessidade me obriga permanecer, aceitar, o que não obriga adaptar-me a essa situação caótica, e paralela a isso ir à busca de uma melhoria. Ao longo d

DATA INESQUECÍVEL

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Para muitos os dias passam como um ciclo natural, e na verdade não deixa de ser, se não fossem por situações que nos marcam e que não conseguimos deixar passar em branco, sem ao menos tecer uma vaga lembrança. No meu caso essa lembrança não é tão vaga assim, em 04/04/1998 acontecia algo inédito na minha vida que marcaria toda a minha existência. Quem diria que algo tão inusitado, esplêndido, magnífico e tantos outros adjetivos pudessem expressar e enobrecer meus sentimentos de forma tão intensa e glamorosa como a chegada da VICTÓRIA ROSA – filha, amiga, companheira, cúmplice - que veio nesse momento compartilhar com tanto entusiasmo, alegria e garra as nuances do processo da evolução, compactuando os erros e acertos, as alegrias e tristezas dessa experiência maravilhosa que é a vida – que é o bem mais valioso que Deus poderia nos fornecer? Desejo a você Victória Rosa, que no momento exerce o papel de filha, possa com o seu encanto, meiguice e, sobretudo sabedoria, desfrutar da arte de

PROTESTO

Não sei exatamente qual a validade ou o direito de estar fazendo esse protesto, mesmo assim segue... Segue o desabafo/protesto de uma cidadã com desejos, metas, objetivos e, sobretudo defeitos (seria a demasia destes que me impeçam de ir avante? Creio que não) e que no momento encontra-se num enorme conflito, penso ser conflitos referentes a patamares ainda não alcançados. Segundo a psicologia, no desenvolvimento de cada ser, aos 40 anos deva haver a estabilidade profissional, evidentemente que isso não é uma regra generalizada, contudo as condições atuais não oportunizam minhas capacidades latentes a desabrocharem e sendo assim, surge o questionamento: se faço parte do universo e esse ao mesmo tempo faz parte de mim, de que maneira posso desvincular sentimentos, emoções, desejos ao afirmar que a felicidade é interna já que tudo é um conglomerado? Afinal... Somos partes que se integram num imenso universo ou somos inteiros que se misturam nesse mesmo universo? Como posso manter a auto-

MOVIMENTO

O desejo da superação é tão enorme que ultrapassa as resistências mais humildes... Nossa! A vida como o maior bem que possuo, me possibilitando rir, chorar, interagir, compartilhar, compreender, respeitar, entregar, buscar, ir, vir, desistir, continuar, conquistar, refletir, entrar, sair, crescer, amadurecer. Ufa!!! Tudo isso? É a força da natureza humana impulsionando-me ao elo do "ser" com o mundo exterior e, sobretudo com o mundo interior... É o giro total e inesgotável de experiências mesclando com a sedução de viver... É ter rigor na persistência e flexibilidade na visão... É conhecer profundamente o querer em congruência com o novo... É se movimentar com muito humor para garantir o riso e tesão com tino para cumprir o aviso!