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Mostrando postagens de fevereiro 5, 2012

SEM TÍTULO

Quis silenciar a alma recolhida no quarto sem paredes. Lembranças outrora  de primaveras, delgado leme da voz que ecoa, é alçar no deleite das alcovas ou peregrinar em olhares que divagam? Entre as teias que medram meus anseios, meus castelos repassam reflexões em neve dilatam as pupilas, despertam os girassóis e o no calar do meu ser, cresce em prece na melodia silenciosa do calor que aquece!

A JANELA

Por sua greta observo o mundo: vejo a arrogância enaltecida, a tristeza encabulada, a supremacia desvairada, turbulência descontrolada, sobretudo, no sorriso de uma criança: vejo a paz que abranda, a alegria que alivia, a esperança que alenta, a harmonia que acalma, a ternura que sustenta, a fantasia que aprimora, o equilíbrio que alimenta. Enfim, vejo a vida que pulsa, que move, que anima, que aquece, que embala, que excita, que agita!