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Mostrando postagens de setembro 8, 2013

FILOSOFANÇA

Nas inconstâncias do meu remoer Atrevo-me, inovo, reformo, apago? No desejo do meu saber... Cresço? Neste vigor me aprimoro Amadureço, fustigo e esclareço Nos ares em migalhas que se entorpecem Ponho-me e dedilho nos fragmentos, penso: Oh, doce é o teu olhar amargo, Que me lança ao fulgor dos teus lábios Que me acalenta a rijeza do teu ser Que me envolve de prantos em bisonhos prados Oh, doce inércia de textura em neve Que outrora me apeteceu, aparece Retira em mim a toada melódica Da clausura das noites coloquiais Evoca-te: olhar de menino, boca rebelde Instiga o sumo que borbulha, me aquece Revela-te em sonho, saia, repito: aparece!