Postagens

Mostrando postagens de dezembro 30, 2012

ROSA BRANCA

Desabrocham na minha epiderme nua joia silvestre em forma de flor sob franjas longas e puras alusão a menina que sou. Nas espumas salinas do branco neve desvalada fêmea reaparece entre falanges que se enlaçam em súplica afagos zelosos que por fim acontecem. Envolvida em saia de hastes leves acolhida em mãos macias me aquecem o som que replica e entoa na paisagem colorida em brisa alegre com olhar animoso e gestos brandos sou a cura que passeia pela planície mergulhar em corpos e desaguar em sonhos.