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Mostrando postagens de novembro 22, 2009

SEM TÍTULO

A noite parecia interminável. O vazio obstinava-se em permanecer impedindo a expressão da razão. O medo se aproximava criando um muro interminável de lamentação e angústia irremediável. Aquele homem desolado sentia o vazio que povoava o deserto de suas emoções corrompidas. Seu grande desejo: gritar. A demão seria um consolo irrecusável. Ele sabia que seu grito ecoaria por todos os cantos, no entanto, seu esforço seria inútil, afinal, o silêncio seria fatal para a reorganização dos sentimentos perniciosos, que o colocaria numa condição permissível para encontrar a solução tão almejada. Ele permaneceria, por longo tempo, na escuridão de sentimentos insípidos.