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Mostrando postagens de junho 20, 2010

URGENTE!

A pedincha tornou-se comum naquele povo sofrido que aguardava incansavelmente por assistência. Num passado recente o massacre fora total. Águas impetuosas destruíram arrastando com fúria tudo que havia pela frente. A natureza é iminente, no entanto imprevisível na percepção humana. A piedade era visível apenas nos olhares perdidos dos que sobreviveram. Na calmaria das águas: lama, lixo, entulho, tudo se misturava. O homem na busca pela dignidade aguardava ajuda dos céus. Meio a consternação e proveito de alguns em detrimento ao sofrimento alheio, a esperança denotava-se na luz que acalmava, no bálsamo que alimentava, no suspiro que adornava o fôlego incansável pela luta à sobrevivência. A doação e, sobretudo a solidariedade acalentava os corações em sofrimento, amparando-os e dando-lhes a certeza de que a devoção de muitos exprimiria na compaixão e no amor. Sentimentos latentes ao homem, que por vezes, precisa da irritação externa da natureza para a sua manifestação. A situação caótica

ASILO

Ouço. Seu ruído é quase imperceptível e ao mesmo tempo sinfônico. Pedrinhas em comunhão com o tênue filete d’água rolam colina abaixo... O canto dos pássaros... O balançar dos galhos nas árvores... A brisa suave e aromática... Tudo em perfeita harmonia. E eu encantada diante da diversidade de atos comuns que embelezam e enobrecem dia após dia o fluxo natural da vida!