SEM TÍTULO

No casco do acaso,
é maduro, engulo.
No teto do desejo
amparo, encalho
desfaço o traço
engano o desprezo
detono melancolias.
E no elixir da vida
desfruto o apreço,
desço a encolha,
gabo as nuvens.
E meu sertão de 
caatingas vazias
suplica a pedra, 
a mão, a carícia!

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