POR ORA: ATÉ LOGO!




Por motivos fúteis, e no decorrer da pura insignificância dos nossos atos... Nos separamos. Às vezes, atos impuros nos cegam com viseiras transparentes. E a melhor forma para driblar tais circunstâncias é o afastamento, mesmo que provisório. 

Sofremos. Camuflamos sentimentos como deles jamais os teríamos sido ecônomos. E assim, cada um a sua maneira buscou viver harmoniosamente, com o que, a sua volta, possuía. Sentimentos que os antes enumerados e verbalizados por nós, neste momento, tomavam outro rumo. Estranho destino.

Anos se passaram. Argumentos hipotéticos desfilavam em nossas mentes ruidosas. Lembranças de outrora sempre pairavam, e a saudade não se intimidava em se fazer presente. Continuamos as nossas investidas, sem atropelos. Cada um no seu próprio rumo e ritmo. Acontecimentos outros se materializavam. 

Rente à uma noite gélida. Garoa paulistana. Descomprometidos, estávamos no mesmo bar. O reencontro estava por vir. De súbito, os olhares se encontraram: suspiros...palpitações...sudoreses...e todas as demais sensações providas d'um sentimento comum que até então latente, vinha à tona. E como se da primeira vez fosse, nos abraçamos fortemente. E, entre longas conversas, lembranças e gargalhadas, a noite corria. No momento de irmos embora, nos despedimos com um sutil e marejado: até logo!

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