PARTIDA




Estrada inóspita
quais pedregulhos rudes
saiam do caminho, ordeno!
Ouçam!
Obediência surda... Me ofendo
Escondo-me, a voz se apaga
não há calor
há um bramir amargo
retraio e calo-me
e assim, não há derrotas
mundo de bizarrices pueris
devora-me
fujo e ponho-me
o esconderijo é hostil
tenho frio
e ali permaneço
a visão é nula, me camuflo
olhar abatido... perseguido
as lágrima não mais entornam
devo partir pra lugar algum
infinito há... Será?
Tateio no escuro
Lamparinas? Donde estás?
Apagam-se
é a minha cruz
intensa luz
não mais reluz... Jus?









IMAGENS LIVRES Disponível em . < sonhoepoesias.com.br > . Acessado em 29/03/2015, 20h35min

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