A TROCA
Há poucos dias recebi de uma amiga, um texto de Mário Quintana chamado: Chapéu Violeta. Recebi numa data não mais que oportuna...bem próximo do meu aniversário.
O incrível texto poético me fez refletir um aspecto intrigante: estou vivendo, de fato?
Refletir para mim é um hábito, embora apresenta-se, às vezes, como uma amiga má, pois domina minha consciência tentando alvejar as sombras que dela camufla. É óbvio, que essa afirmação, ainda permeia na obscuridade impulsiva, e nota-se com muita clareza a sua falta de compostura. Entretanto, o exercício diário cujo mergulho é revelar-me, removendo a mancha ínfima que atribui um peso insignificante, contudo, antagônico ao confessar-se nobre, me fortalece em reconhecer que estou na trilha menos conservadora e mais realista. Há uma faísca no divisor id-ego.
Bem, voltando ao belo texto recebido, imediatamente me veio que a cada período de doze meses realiza-se uma troca. Aliás, várias. Trocas que na análise do meu processo evolutivo, só veio acrescentar. É uma adição incomum, visto que não consigo suprimir nada. São acúmulos de experiências, que na minha pequinês agregam: risos, choros, novos conhecimentos, transmutações de outros, novas amizades, fortalecimento das antigas, novo olhar sobre a vida, e, sobretudo, viver. E, compreendo diante de tudo isso o grande movimento gerado cuja dinâmica me fascina. Assim, ouso afirmar que, já venho utilizando o chapéu violeta há um bom tempo. Hoje a troca se ratifica em sua quinquagésima terceira vez.
Disponível em: < http://anamgs.blogspot.com.br/2008/11/chapu-violeta.html > 06/06/2017,
Comentários
Feliz aniversário!
Beijo enorme!!!!
Camila